Graças a Deus, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos.
Que estejamos na vivência de uma tarde de harmonia para que todos que aqui se apresentam de boa vontade, possam fazer valer o seu esforço. Que toda ação possa ser coroada com a reação que lhe compete. Que os filhos tenham esta percepção que a cada vez que os filhos doam de si, ou a cada vez que não doam de si, a cada pensamento, a cada ato, tudo o que os filhos fazem transforma-se em energias que ecoam no universo e atraem o seu retorno específico.
É importante com isto terem a noção da responsabilidade que assumem na medida em que crescem. Quando o ser humano, ainda pequenino, passa a dirigir-se a si como EU, diferenciando-se de outro ser humano, pois há um tempo em que a criança refere-se a si na terceira pessoa. A partir do momento que esta criança dirige-se a si percebendo-se como um ser individualizado; ali nasce a consciência e com ela a responsabilidade. Cabe a pai e mãe incutirem nesta criança as noções de deveres para consigo e para com os outros e cabe a esta criança assimilar estas noções. É o ser humano responsável por si quando percebe-se diferenciado de outro ser humano, de outra consciência e as responsabilidade de ser um humano remontam à sua história espiritual, suas existências, pois os filhos vivem em um mesmo continuo, apenas “mudam de roupa”, mudam de corpos, mas a essência segue buscando o aprimoramento.
Então dotados desta consciência apercebam-se que é vossa responsabilidade e de mais ninguém a concretização de vossa felicidade. Os filhos estão acostumados a um Deus distante, a um Deus manipulador de marionetes que ora premia alguns com a boa sorte, ora fere outros com a enfermidade ou com as perdas. Quando os filhos têm a noção de vossa responsabilidade, os filhos retiram de Deus a manipulação de vossa vida, colocam Deus não fora, mas dentro de si e a partir dai buscam exteriorizar este Deus na sua bondade e nas ações positivas. Enquanto Deus for um ser distante, será um Deus de castigos. Na medida em que os filhos trazem para si esta conscientização, tornam-se impelidos a transmitir as emanações de Deus.
Entendam que esta interiorização faz parte de vosso crescimento e assim assumem vossas responsabilidades. “Sou responsável por educar e transmitir conhecimento.”; “sou responsável por zelar por isto ou aquilo.”; “sou responsável por fazer-me feliz.” E assim os filhos começam a vivenciar a evangelização e as doutrinas que todos os profetas trazem até vocês. Que com isto aprendam a respeitarem-se e ver que o Deus que habita em um habita em todos; é tudo uma só energia, uma só comunhão, os filhos entenderão e aprenderão a respeitar as diferenças, a aceitar as diferenças, conviver com elas sem obrigar ninguém. Que ninguém se sinta obrigado a enxergar o mundo com os olhos de outro, que cada um tenha a responsabilidade da própria visão, da própria vivência.
Que as pernas que trouxeram os filhos aqui hoje, sejam as mesmas pernas que caminham com vocês no mundo e com isto espalhem os benefícios que necessitam espalhar. Entendam que vêm aqui buscar, a respiração, o hálito, o alimento, a inspiração para seguirem adiante, mas cada um tem plena capacidade de ser feliz, pois esta é a missão de todo ser humano: a felicidade. É este o destino para o qual foram criados. Qualquer desvio deste destino e apenas o afastamento de vosso prumo; voltem ao prumo para encaminharem-se para a felicidade.
Graças a Deus.
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