Os Ibejis, os Orixás gêmeos, viviam para se divertir.
Não é por acaso que eram filhos de Oxum e Xangô.
Viviam tocando uns pequenos tambores mágicos, que ganharam de presente de sua mãe adotiva, Iemanjá.
Nessa mesma época, a Morte colocou armadilhas em todos os caminhos e começou a comer todos os humanos que caíam na suas arapucas.
Homens, mulheres, velhos ou crianças, ninguém escapava da voracidade de Icu, a Morte.
Icu pegava todos antes de seu tempo de morrer haver chegado.
O terror se alastrou entre os humanos.
Sacerdotes, bruxos, adivinhos, curandeiros, todos se juntaram para pôr um fim à obsessão de Icu.
Mas todos foram vencidos.
Os humanos continuavam morrendo antes do tempo.
Os Ibejis, então, armaram um plano para deter Icu.
Um deles foi pela trilha perigosa onde Icu armara sua mortal armadilha.
O outro seguia o irmão escondido, acompanhando-o à distância por dentro do mato.
O Ibeji que ia pela trilha ia tocando seu pequeno tambor.
Tocava com tanto gosto e maestria que a Morte ficou maravilhada, não quis que ele morresse e o avisou da armadilha.
Icu se pôs a dançar inebriadamente, enfeitiçada pelo som do tambor do menino.
Quando o irmão se cansou de tocar, o outro, que estava escondido no mato, trocou de lugar com o irmão, sem que Icu nada percebesse.
E assim um irmão substituía o outro e a música jamais cessava.
E Icu dançava sem fazer sequer uma pausa.
Icu, ainda que estivesse muito cansada, não conseguiu parar de dançar.
E o tambor continuava soando seu ritmo irresistível.
Icu já estava esgotada e pediu ao menino que parasse a música por uns instantes, para que ela pudesse descansar.
Icu implorava, queria descansar um pouco.
Icu já não aguentava mais dançar seu tétrico bailado.
Os Ibejis então lhe propuseram um pacto.
A música pararia, mas a Morte teria que jurar que retiraria todas as armadilhas.
Icu não tinha escolha, rendeu-se.
Os gêmeos venceram.
Foi assim que os Ibejis salvaram os homens e ganharam fama de muito poderosos, porque nenhum outro orixá conseguiu ganhar
aquela peleja com a Morte.
Os Ibejis são poderosos, mas o que eles gostam mesmo é de brincar.
88 Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante?
– A vossos olhos, não; aos nossos, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão ou uma centelha etérea.
Com este explanação do LIVRO DOS ESPÍRITOS codificado por ALLAN KARDEC, econtramos uma resposta para as aparições de crianças no ritual umbandista.
Muitas vezes o espírito se manifesta desta forma infantil para de forma doce e meiga tocar no coração daqueles que ainda necessitam desta energia para aprenderem a perdoar, amar e acima de tudo encontrar Deus em suas vidas.
Nem sempre o espírito de uma criança foi em sua ultima encarnação um ser na idade infantil.
O ritual de doces é uma simbologia a alegria que devemos ter cosntantemente em nossas vidas não tendo nenhuma energia agregada aos mesmos de origem espiritual.
As crianças lembram a pureza que devemos carregar em nossos pensamentos, a facilidade que devemos aprender a perdoar nosso semelhante e acima de tudo a alegria que nunca deve faltar em nossas vidas.
Salve a criança que mora dentro de cada um de nós.
“Umbanda é o grande e verdadeiro culto que os espíritos humanos encarnados, na Terra, prestam a Obatalá, por intermédio dos Orixás. Desse culto participam os espíritos elementais e os espíritos humanos desencarnados.” “Na sua essência e na sua finalidade, a Umbanda é idêntica a todas as religiões do passado e do presente.” “Em resumo, a Umbanda é a Caridade. Nada mais.” Altair Pinto (Dicionário da Umbanda, Rio de Janeiro: Ed. ECO, 1971. pp. 195-197)
PONTO ESTILIZADO DO TEMPLO
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
CALENDÁRIO SETEMBRO E OUTUBRO REVISADO
Data
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Atividade
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Horário
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4 DE SETEMBRO
QUARTA
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CORRENTE E CONSULTA
PRETO VELHO
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18h
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11 DE SETEMBRO
QUARTA
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EVANGELIZAÇÃO EM UMBANDA
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18h
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17 DE SETEMBRO
SABADO
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SESSÃO DE CARIDADE
PRETO VELHO
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18h
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18 DE SETEMBRO
QUARTA
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CORRENTE E CONSULTA
PRETO VELHO
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18h
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25 DE SETEMBRO
QUARTA
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EVANGELIZAÇÃO EM UMBANDA
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18h
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28 DE SETEMBRO
SABADO
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VISITA AO CENTRO ESPIRITA
OGUM IARA
CASA MÁTER
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16h
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2 DE OUTUBRO
QUARTA
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CORRENTE E CONSULTA
PRETO VELHO
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18h
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9 DE OUTUBRO
QUARTA
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EVANGELIZAÇÃO EM UMBANDA
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18h
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12 DE OUTUBRO
SABADO
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HOMENAGEM A IBEJI
HOMENAGEM A XANGÔ
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16h
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16 DE OUTUBRO
QUARTA
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CORRENTE E CONSULTA
PRETO VELHO
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18h
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23 DE OUTUBRO
QUARTA
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EVANGELIZAÇÃO EM UMBANDA
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18h
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26 DE OUTUBRO
SABADO
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HOMENAGEM A IBEJI
CEOSO
MÃE TERESA
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16h
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30 DE OUTUBRO
QUARTA
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CORRENTE E CONSULTA
PRETO VELHO
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18h
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
A UMBANDA É CRISTÃ
Para compreendermos a nossa vivência humana e espiritual,
primeiramente há de ser como Jesus nos orienta; isto é; obedecendo e seguindo a
todos os Seus ensinamentos que estão nos Evangelhos. Por isso Jesus nos adverte:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém chega ao Pai, senão através
de mim” (João 14, 6).
Essa é a única maneira de podermos entender e vivenciar
tudo o que está em nossa volta. Só não podemos ficar sujeitos aos achismos, às
interpretações e dogmas impostos por qualquer filosofia ou pessoa, mas sim,
devemos pensar por nós mesmos, não aceitando nada sem uma análise feita
utilizando a razão, a lógica e o bom senso, e que podemos questionar tudo, mas
tudo mesmo, porque infalível, só Deus.
Aceitamos Jesus incondicionalmente e procuramos, assim,
nos integrarmos e interiorizarmos Seus ensinamentos em nossas mentes, em nossos
corações e em nossas vivências, pois só assim conseguiremos nos elevar aos
páramos da luz. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém
chega ao Pai, senão através de mim”. A Umbanda não aceita a salvação do
homem através do batismo pela água, mas sim pelo batismo da prática da palavra
que Jesus nos deixou, o farol mais seguro para seguirmos e assim alcançarmos a
felicidade plena. Aceitamos a Jesus incondicionalmente, não como o único filho
de Deus, mas sim, como nosso irmão amado, Mestre em sabedoria, Pai por carinho
e Luz de nossas vidas, e Senhor pelo Seu amor. O Filho unigênito de Deus Pai é
o Cristo que habitava Jesus. Jesus para a Umbanda é o médium de Deus e o Mestre
supremo, o grande luminar de toda a humanidade, pois veio nos trazer, por amor,
a libertação através da palavra, os ensinamentos e de Seus exemplos. Jesus é o
governador do planeta Terra; Aquele que está diuturnamente nos amparando,
abençoando, irradiando amor, fé, perdão, bondade, caridade e paz. Jesus é o
articulador da Umbanda para o plano terreno. A Umbanda existe atualmente, pela
graça e a benção do Mestre Jesus.
De nada adianta ficarmos somente em elucubrações
filosóficas, oferendas, simpatias, despachos, descargas, desobsessões, passes;
carregarmos patuás e guias no pescoço; efetuarmos banhos de ervas, defumações, charutos;
colocarmos uma roupa branca e somente ficarmos nos Terreiros cantando e dançando.
Somente o dia que olharmos de fato para Jesus; aceitá-lo incondicionalmente em
nossos corações e interiorizarmos Seus ensinamentos, conseguiremos praticar uma
religião de verdade, onde todos se beneficiarão e encontrarão a tão procurada
paz. Devemos descer Jesus dos altares, integrá-Lo em nossas vidas,
apresentando-O a todos, assim como fazem nossos Guias Espirituais. Vamos
vivenciar Seus ensinamentos; vamos aplicá-los em nosso dia a dia,
principalmente em nossa vida religiosa. E como fazer isso? Estudando,
aceitando, vivenciando e propagando o Seu Santo Evangelho. De nada adianta
andar com Jesus no peito; queremos ver quem tem peito de andar com Jesus.
O Senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, em 1.908 nos
exortou: “Os banhos de ervas, os amacis, as concentrações nos
ambientes da Natureza, a par do ensinamento doutrinário contumaz, na base do
Evangelho, constituem os principais elementos de preparação do médium...”- “...
que teria por base o Evangelho de Jesus e como Mestre Supremo o Cristo.
A Umbanda baseia toda a sua doutrina nos ensinamentos de
Jesus, procurando incitar seus adeptos ao estudo e aplicações dos ensinamentos
proferidos por Ele. A Umbanda, como Religião Crística, aceita em seus postulados
tudo aquilo que já foi ensinado em questão de espiritualidade pelo mundo afora,
desde que sejam conceitos firmados nas verdades eternas, com razão e bom senso,
pois aceita como realidade, tudo aquilo que é feito por amor e para o bem. Mas,
sua fé, seus postulados, suas leis, seus princípios básicos, sua finalidades são
baseados nos ensinamentos do Mestre Jesus. Às vezes, a Umbanda utiliza recursos
da magia planetária como uma alavanca para levantar a quem dela necessite, mas
sua síntese de fé baseia-se, tão somente, na reforma intima tão necessária à
evolução humana. A Umbanda, religião sem mistérios, prega que o homem deve
conhecer a verdade a fim de se libertar das amarras da matéria. A Umbanda
aceita os ensinamentos de
Jesus como o caminho para se chegar ao Pai. A Umbanda
aceita Jesus como a Luz do mundo. A Umbanda aceita Jesus como o pão da vida. A
Umbanda ama ao próximo. A Umbanda é perdão.
Temos a Umbanda como seguidora, sustentadora e aplicadora
dos ensinamentos de Jesus, o pilar mestre da nossa religiosidade; respeitamos,
mas não aceitamos o cristianismo como é ensinado e praticado por muitos religiosos.
Temos a nossa maneira de entender e praticar Seus ensinamentos. A Umbanda
realiza o divino propósito de ensinar a existência de um Deus único, mas que se
irradia através de Suas Hierarquias Superiores (Orixás), para todos e por
todos. A Umbanda não dissocia Deus do homem, mas sim, Integra-o, tornando-nos UM
com o Pai. A Umbanda prega a verdade da vida, conscientizando-nos de que todos
são irmãos perante Deus, e que tudo o que fizermos, estaremos fazendo ao Pai.
A verdade é Cristo atuando em nós. Se ainda somos
escravos das inferioridades escravizantes e degradantes, e que são a causa das
nossas desgraças, das dores, dos sofrimentos e das doenças, tratemos, hoje
mesmo, de por em movimento o trabalho de nossa recuperação através de um treino
diário de mentalização para o bem; pela manhã, ao levantar, e à noite, ao
deitar. A realidade evangélica é chamada a fazer luz em nosso entendimento,
para que a nossa razão seja despertada para o movimento da Magia positiva em
nossa consciência. Sem esse desejo veemente não alcançaremos aquela paz que nos
falta e de que o Mestre nos falou. Sigam as orientações dadas pelos Guias
Espirituais, transformando suas vidas, pois só assim conseguiremos reatar a
amizade com a paz, a saúde, a união, a fraternidade, a fim de entendermos
realmente o que seja a verdade da vida. A Umbanda segue fielmente o determinado
pelo Mestre Jesus:
“...
Curai os enfermos”... Realizamos em nossos Templos a edificante
mensagem do Evangelho, calcada nas preciosas orientações dos Espíritos da luz,
a fim de “curarmos” as enfermidades do Espírito e do corpo de cada um, pois
será somente através da Reforma Íntima que conseguiremos alcançar nossa cura
interior e assim termos paz. A Umbanda realiza este trabalho de
conscientização, onde todos têm a oportunidade bendita do aprendizado, e assim,
crescer perante Deus e a humanidade. Quantos não vêm procurar a Umbanda, a fim de
terem suas doenças físicas curadas ou minoradas. Deus, em sua infinita
misericórdia nos deu a condição abençoada de através da mediunidade redentora,
podermos orientar e minimizar as doenças corporais e morais daqueles que nos
procuram. Jamais devemos nos escoimar do atendimento fraterno, àqueles que vêm
em busca do alívio para as doenças de seu corpo e de seu Espírito. Não somos
médicos, e nem queremos passar por cima da medicina convencional, mas, temos
condições de minorar o sofrimento dos nossos irmãos, através das orientações
calcadas no Evangelho, passes, banhos, descarregos, desobsessões, defumações e
tudo o que a Natureza dispõe, a fim de auxiliarmos a quem nos procura.
“...
Ressuscitai os mortos”... Aqui, claramente, Jesus se refere à
comunicação com os mortos, ou seja, a prática da mediunidade. Com isso,
claramente definido no Evangelho, Jesus nos exorta da importância do trabalho
mediúnico. Jesus não se refere a ressuscitação de alguém morto na carne, pois
tal fato feriria a Lei Divina, e Jesus disse: “Não vim trazer a espada, mas sim
cumprir a Lei”. A prática da mediunidade consciente é uma dádiva Divina, que
deve ser cultivada e praticada, pois nela estaremos cumprindo com amor, os designativos
de Deus, sendo fieis servidores da espiritualidade maior.
“...
Curai os leprosos”... – Aqueles que encontram-se desiludidos, sem
tempero pra nada, desvitalizados, sem o doce da vida, ou seja, praticamente
“mortos” para o mundo e para o Espírito. São esses que infelizmente, pela perca
do amor próprio, criam verdadeiras “feridas” no corpo espiritual, e, muitas
vezes, essas “feridas” se materializam no corpo físico. São as feridas
ocasionadas pelas doenças morais. É a esses que Jesus exortou, para que
curássemos os leprosos. São aqueles que já se encontram com as “feridas” das desilusões,
instaladas em seus corpos e seus Espíritos. A Umbanda nos ensina que a vida é
um dom precioso que Deus nos deu e que devemos vivê-la com intensidade, mas,
tendo disciplina. Somente aprendendo a viver a vida, sem temores, sem falsas
crenças, sem falsos pudores e falsos limites, conseguiremos ter a alegria de viver
plenamente, renascendo, encontrando a luz que ilumina nossos caminhos e tendo a
certeza que estamos amparados por uma força maior. A Umbanda nesta hora nos
ensina a termos fé, não só em Deus, mas também na vida e na possibilidade
infinita que temos de sempre vencer, pois não está escrito em lugar nenhum, que
estamos aqui, encarnados, para somente sofrer. Então, conscientizando a cada
um, que a vida é bela e que Deus esta presente em tudo e em todos, somente
querendo a nossa felicidade, estaremos “curando os leprosos”, fazendo-os
reviverem para a vida e para Deus.
“...
Expulsai os demônios”... É a caridade efetuada com os obsessores,
kiumbas, e sofredores, e perfazem um dos trabalhos mais importantes e bonitos
na Umbanda. Eis aqui, um verdadeiro trabalho de caridade. Através do descarrego
(desobsessão), atingimos com eficiência, tanto o encarnado quanto o desencarnado,
orientando, auxiliando e encaminhando todos, para a realidade da
espiritualidade superior.
“Daí
de graça o que de graça recebestes”, diz Jesus aos discípulos.
Por tal preceito prescreve, não aceitar pagamento por aquilo que não se pagou.
Ora, o que eles haviam recebido gratuitamente, era a faculdade de curar os
doentes, e expulsar os demônios, isto é, os maus Espíritos. Esse dom lhes tinha
sido dado, gratuitamente, por Deus, para que aliviassem os que sofriam e para
ajudar a propagação da fé; e lhes disse: que não transformassem esse dom em
artigo de comércio ou de especulação, nem em meio de vida. Certa vez dirigiu-se
a um lugar santificado, que era um centro de peregrinação e reverência para os
judeus, mas que estava transformado em verdadeiro centro de comércio. Disse
Jesus: “Esta é uma casa de Deus. Não deveis poluí-la com vossos interesses
mundanos”. Queria Ele mostrar que a Religião de Deus não devia tornar se uma
fonte de ganhos materiais. Assim é na Umbanda.
“Ide
e pregai o Evangelho por todo o mundo, para o testemunho de todas as nações”.
Extraído do Livro "O RITUAL DO ROSÁRIO DAS SANTAS ALMAS BENDITAS"
sábado, 7 de setembro de 2013
MENSAGEM DO CABOCLO SETE FLEXAS
Graças a Deus, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos.
Que estejamos na vivência de uma tarde de harmonia para que todos que aqui se apresentam de boa vontade, possam fazer valer o seu esforço. Que toda ação possa ser coroada com a reação que lhe compete. Que os filhos tenham esta percepção que a cada vez que os filhos doam de si, ou a cada vez que não doam de si, a cada pensamento, a cada ato, tudo o que os filhos fazem transforma-se em energias que ecoam no universo e atraem o seu retorno específico.
É importante com isto terem a noção da responsabilidade que assumem na medida em que crescem. Quando o ser humano, ainda pequenino, passa a dirigir-se a si como EU, diferenciando-se de outro ser humano, pois há um tempo em que a criança refere-se a si na terceira pessoa. A partir do momento que esta criança dirige-se a si percebendo-se como um ser individualizado; ali nasce a consciência e com ela a responsabilidade. Cabe a pai e mãe incutirem nesta criança as noções de deveres para consigo e para com os outros e cabe a esta criança assimilar estas noções. É o ser humano responsável por si quando percebe-se diferenciado de outro ser humano, de outra consciência e as responsabilidade de ser um humano remontam à sua história espiritual, suas existências, pois os filhos vivem em um mesmo continuo, apenas “mudam de roupa”, mudam de corpos, mas a essência segue buscando o aprimoramento.
Então dotados desta consciência apercebam-se que é vossa responsabilidade e de mais ninguém a concretização de vossa felicidade. Os filhos estão acostumados a um Deus distante, a um Deus manipulador de marionetes que ora premia alguns com a boa sorte, ora fere outros com a enfermidade ou com as perdas. Quando os filhos têm a noção de vossa responsabilidade, os filhos retiram de Deus a manipulação de vossa vida, colocam Deus não fora, mas dentro de si e a partir dai buscam exteriorizar este Deus na sua bondade e nas ações positivas. Enquanto Deus for um ser distante, será um Deus de castigos. Na medida em que os filhos trazem para si esta conscientização, tornam-se impelidos a transmitir as emanações de Deus.
Entendam que esta interiorização faz parte de vosso crescimento e assim assumem vossas responsabilidades. “Sou responsável por educar e transmitir conhecimento.”; “sou responsável por zelar por isto ou aquilo.”; “sou responsável por fazer-me feliz.” E assim os filhos começam a vivenciar a evangelização e as doutrinas que todos os profetas trazem até vocês. Que com isto aprendam a respeitarem-se e ver que o Deus que habita em um habita em todos; é tudo uma só energia, uma só comunhão, os filhos entenderão e aprenderão a respeitar as diferenças, a aceitar as diferenças, conviver com elas sem obrigar ninguém. Que ninguém se sinta obrigado a enxergar o mundo com os olhos de outro, que cada um tenha a responsabilidade da própria visão, da própria vivência.
Que as pernas que trouxeram os filhos aqui hoje, sejam as mesmas pernas que caminham com vocês no mundo e com isto espalhem os benefícios que necessitam espalhar. Entendam que vêm aqui buscar, a respiração, o hálito, o alimento, a inspiração para seguirem adiante, mas cada um tem plena capacidade de ser feliz, pois esta é a missão de todo ser humano: a felicidade. É este o destino para o qual foram criados. Qualquer desvio deste destino e apenas o afastamento de vosso prumo; voltem ao prumo para encaminharem-se para a felicidade.
Graças a Deus.
MENSAGEM DO CABOCLO SETE MONTANHAS
Graças a Deus, bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Graças te damos Senhor por mais esta oportunidade;
Graças te damos Senhor pela confiança que deposita em nossas mãos;
Graças te damos Senhor todos os dias pela felicidade de ser instrumento e de ser aprendiz.
Já vos foi dito que a felicidade completa não é a satisfação pura e simples de nossos desejos; a felicidade completa é estar sempre à disposição para servir e para aprender.
Uma obra só acontece com a presença dos obreiros e um obreiro somente pode ser assim chamado quando em trabalho efetivo em sua obra. Enquanto a obra ainda está por acontecer ela ou é um projeto ou é uma necessidade; um obreiro que sabe de suas capacidades e não as exercita não é um obreiro; uma cadeira que não queira suportar o peso de um corpo sobre si, não é uma cadeira; uma faca que não deseja efetuar cortes, não é uma faca; um martelo que se negue a pregar, não é um martelo; um médium que evita o trabalho a ser feito é apenas um sensitivo. A cada um cabe uma tarefa em perfeita sintonia com a sua necessidade e capacidade. Tenhamos consciência de nossa missão; que possamos entender que a felicidade do espírito que busca a evolução está no ato e no momento de servir seja onde for. É por isto que a missão de cada ser humano é fazer a pessoa ao seu lado uma pessoa melhor, sem sofrer com o quanto ela absorve de ensinamento ou com a sua capacidade de acompanhar a evolução.
O progresso não dá saltos, o progresso se faz passo a passo e ninguém é obrigado a retardar sua evolução aguardando a inércia ou a inaptidão de outros, porém quem mais sabe tem maior responsabilidade sobre quem menos sabe e faz parte da caridade lhes incentivar o progresso, dar-lhes responsabilidades compatíveis com seu conhecimento, insuflar-lhes a coragem e depositar confiança na sua capacidade de progresso, pois se a espiritualidade fosse aguardar o adiantamento moral, espiritual, mediúnico e tudo mais que se espera de um bom instrumento, nenhum de nós seria aproveitado porque o progresso se adquire progredindo, aprendendo, ensaiando e errando, reconhecendo, tendo coragem e vivendo tudo isto com muita sinceridade e humildade. A espiritualidade sábia, paciente e educadora se utiliza de instrumentos falhos na certeza de que se aprimorarão com o exercício; na esperança de abram corações e mentes e assim, gradativamente alcancem conhecimento e paz.
Sejamos dóceis aos ensinamentos, tenhamos coragem de nos assumir, de nos corrigir. Tenhamos confiança na diretriz que nos é mostrada. Uma das grandes capacidades das raças que se mantém vivas ao longo do tempo é a capacidade de adaptação. Vejam os dinossauros extintos pela incapacidade de se adaptarem à mudança do ambiente; ao mesmo o homem vem sobrevivendo até hoje pela sua capacidade de adaptação. Que nossos obreiros possam seguir se permitindo adaptar às mudanças e exigências do trabalho que se desdobra e se apresenta à nossa frente sem jamais perdermos a linha mestra dos nossos trabalhos regidos pelas falanges umbandistas, mas permitindo que o conhecimento, a técnica, a orientação e a disciplina nos ajudem a aprimorar nossa prática. Disciplina, parente da palavra discípulo, aquele que segue, aquele que obedece para que possa bem compreender sua função. Deus permita que tenhamos mais e mais oportunidades de aprender, de evoluir, de experimentar a leveza que a espiritualidade sadia tem a oferecer, e isto é acessível com a libertação dos dogmas preconceitos e da ignorância.
Que tenhamos a coragem de abrirmos nosso coração e nos permitir a melhora de nossa prática, a melhora de nosso ambiente e melhora íntima.
Graças a Deus.
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