PONTO ESTILIZADO DO TEMPLO

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

26 DE JULHO - SALUBA NANÃ


Calma e misericórdia. Nanã é o momento inicial em que a água brota da terra ou da pedra. É a soberana de todas as águas; é também a lama, a terra em contato com a água; é o pântano, o lodo, sua principal morada e regência. Ela é a chuva, a tempestade, a garoa. Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível e sensível; a senhora da passagem desta vida para a outra, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.

Este orixá relembra a nossa ancestralidade mística, o momento em que fomos criados espírito. A água foi necessária na Terra para a geração da vida, tendo o barro ou a lama um simbolismo correspondente ao momento em que fomos "feitos" pelo Pai. Assim, Nanã é considerada a Grande Mãe. Ela reconduz os espíritos desencarnados ao mundo espiritual, aconchegando-os em seus braços.

Os tipos psicológicos dos filhos de Nanã podem ser tímidos e ao mesmo tempo serenos.

Por vezes, são severos nos seus valores morais e austeros na educação da família. Não raro, são rabugentos, o que os fazem ser temidos. Geralmente não são sensuais e não se ligam às questões da
sexualidade. Outras vezes, por medo de serem amados e virem a sofrer, se dedicam com afinco à profissão, sendo dispostos à ascensão social.

Quanto à calma e à lentidão que lhes são peculiares, nos momentos das decisões, acabam gerando conflitos com pessoas ativas e dinâmicas. Em equilíbrio, são pessoas bondosas, simpáticas, bonachonas e dignas de confiança.

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