Santo António um franciscano apaixonado por Cristo e pelo seu Evangelho. Apresenta uma mensagem muito rica de símbolos, com os quais ele é representado: O Menino Jesus sobre o livro, a Cruz, o Lírio e, por vezes um saco ou um pão, muito conhecido pelo pão dos pobres “Pão de Santo António”.
A história do pão de santo António, é a narração de um facto, feito pelo irmão padeiro do convento em que este vivia com o Santo. Santo António era muito amigo dos pobres e durante o tempo que esteve como porteiro do convento, distribuiu aos pobres todo o pão que estava nos cestos, mesmo aquele que estava destinado para a refeição dos frades. Perto da hora da refeição da comunidade, o irmão refeitoreiro, ficou em apuros, os pães tinham sido todos distribuídos aos pobres. Foi a correr ter com o santo muito aborrecido tendo-lhe este dito que verifica-se melhor o lugar em que deixou o pão. Assim fez e ficou admirado e muito feliz, porque os cestos estavam cheios de pães, muito mais do que estava anteriormente. Pão que chegou para os frades e para continuar a dar aos pobres.
Mais do que a lenda da orígem do “Pão de Santo António”é a riqueza do seu simbolismo. Foi mais um dos milagres do Santo. Em algumas Igrejas vê-se a Imagem de Santo António com o Menino Jesus e com um pão nas mãos a distribuir aos pobres. O facto é que através de Santo António, Jesus continua a realizar estes e muitos outros milagres. Se olharmos para a narração da multiplicação dos pães, vemos que Jesus pede a colaboração dos Apóstolos. “Dai-lhes vós mesmo de comer; quantos pães tendes? Ide ver”. Trouxeram-lhe cinco pães e dois peixes. No fim ainda sobraram doze cestos cheios e pão e peixe.
O pão simboliza tudo, a vida, a fraternidade e o alimento para a vida. Santo António foi sem dúvida o grande pregador do Evangelho. Encontrou Jesus Cristo e o seu mistério no estudo e na meditação. Ele continua a revelar-nos esta faceta da vida evangélica e apostólica, a todos nós e ao mundo inteiro.
Santo António foi um grande pregador e Missionário incansável. A menoridade é um tesouro da sua espiritualidade. Ele soube, em plena Idade Média, olhar o exemplo de S. Francisco de Assis.
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