“Umbanda é o grande e verdadeiro culto que os espíritos humanos encarnados, na Terra, prestam a Obatalá, por intermédio dos Orixás. Desse culto participam os espíritos elementais e os espíritos humanos desencarnados.” “Na sua essência e na sua finalidade, a Umbanda é idêntica a todas as religiões do passado e do presente.” “Em resumo, a Umbanda é a Caridade. Nada mais.”
Altair Pinto (Dicionário da Umbanda, Rio de Janeiro: Ed. ECO, 1971. pp. 195-197)
Exu é um paradoxo vivo, pois realiza em si mesmo o mistério da encruzilhada.
Como intermediário, médium, comunicador entre o humano e o divino deve conter em si as duas linguagens, as duas sintaxes, os dois mundos, tocar o Orun e também o Ayê.
Exu é a exceção quando se diz que não se pode acender uma vela para Deus e outra para o Diabo. Ele pode. Ele pode tornar o impossível possível e tornar o possível impossível.
Ele não semeia a discórdia, mas o que semeia a discórdia é não reconhecer a totalidade da existência com seus paradoxos, pois Exu é o agente desta totalidade.
Ele é o meio através do qual é criada a harmonia, o diálogo entre o humano e o divino, é nesta enCRUZilhada, ponto central, a esfera onde se dá o movimento, que está Exu.
Exu é a cruz e é o ponto central e esférico da cruz.
Por isso sem Exu não se pode fazer nada, não há movimento, não há expressão, diálogo, relacionamento, desejo, paixão, não há encontro.
Padê, oferenda de Exu, significa encontro.
Exu, palavra que significa esfera, símbolo da totalidade, que tudo envolve, que não nega nada.
Encontro, reunião só pode haver onde há amor, alegria, paixão, desejo, bem querer, festa, celebração. E Exu é isto, e muito mais. Compreender isso é preciso, e por isso que se diz e se canta:
Exu, que tem duas cabeças, mas ele olha sua banda com fé – bis.
Se uma é Satanás no inferno, a outra é de Jesus Nazaré.
Compreender isto para além da forma é adentrar no mistério sagrado de Exu.
Exu é sexo. É amor. É paixão. É o fogo da união, é o entrelaçamento dos corpos que faz acender a divina chama da Vida e que ilumina o Ayê, esta Terra
É o entrelaçamento das almas que faz a luz que permeia todo o Orun, este Céu.
Exu é um paradoxo vivo, pois realiza em si mesmo o mistério da encruzilhada.
ResponderExcluirComo intermediário, médium, comunicador entre o humano e o divino deve conter em si as duas linguagens, as duas sintaxes, os dois mundos, tocar o Orun e também o Ayê.
Exu é a exceção quando se diz que não se pode acender uma vela para Deus e outra para o Diabo. Ele pode. Ele pode tornar o impossível possível e tornar o possível impossível.
Ele não semeia a discórdia, mas o que semeia a discórdia é não reconhecer a totalidade da existência com seus paradoxos, pois Exu é o agente desta totalidade.
Ele é o meio através do qual é criada a harmonia, o diálogo entre o humano e o divino, é nesta enCRUZilhada, ponto central, a esfera onde se dá o movimento, que está Exu.
Exu é a cruz e é o ponto central e esférico da cruz.
Por isso sem Exu não se pode fazer nada, não há movimento, não há expressão, diálogo, relacionamento, desejo, paixão, não há encontro.
Padê, oferenda de Exu, significa encontro.
Exu, palavra que significa esfera, símbolo da totalidade, que tudo envolve, que não nega nada.
Encontro, reunião só pode haver onde há amor, alegria, paixão, desejo, bem querer, festa, celebração. E Exu é isto, e muito mais. Compreender isso é preciso, e por isso que se diz e se canta:
Exu, que tem duas cabeças, mas ele olha sua banda com fé – bis.
Se uma é Satanás no inferno, a outra é de Jesus Nazaré.
Compreender isto para além da forma é adentrar no mistério sagrado de Exu.
Exu é sexo. É amor. É paixão. É o fogo da união, é o entrelaçamento dos corpos que faz acender a divina chama da Vida e que ilumina o Ayê, esta Terra
É o entrelaçamento das almas que faz a luz que permeia todo o Orun, este Céu.
Laroiê, Exu! Exu ê Mojubá!
Fernando Augusto