PONTO ESTILIZADO DO TEMPLO

PONTO ESTILIZADO DO TEMPLO

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CALENDÁRIO 2012 - JANEIRO E FEVEREIRO

Data

Atividade

Horario

6 DE JANEIRO

SEXTA FEIRA

CORRENTE DA PROSPERIDADE

18h30

21 DE JANEIRO

SÁBADO

GIRA FESTIVA PARA OXOSSI

18 h

4 DE FEVEREIRO

SÁBADO

SESSÃO DE CARIDADE COM POVO D'AGUA E PRETO VELHO

18 h

11 DE FEVEREIRO

SÁBADO

GIRA DE SEGURANÇA PARA CARNAVAL E QUARESMA

OGUM E EXÚ

18 h

25 DE FEVEREIRO

SÁBADO

SESSÃO DE CARIDADE

PRETO VELHOS

18 h


domingo, 25 de dezembro de 2011

IEMANJÁ - ORIXÁ REGENTE DE 2012


Que a paz de Oxalá esteja com todos

O ano de 2012 tem a regência da Lua, o Orixá correspondente a esta energia é nossa Mãe Iemanjá. Quando temos a regência deste ano, temos um ano altamente emotivo, ano ótimo para os Cancerianos, Escorpianos e Piscianos.
A Lua trás questões relativas ao emocional, sentimentos, receptividade, passado, família, mulher, povo, nossa capacidade de sentir, de nos sensibilizarmos ao meio ambiente, o que alimenta tanto física como psiquicamente.
Será um ótimo ano para resolvermos problemas familiares.

A Lua, na Astrologia, indica os seus modelos e necessidades emocionais mais profundos, a sua receptividade e capacidade de reflexão. Ela também está associada ao sonho, à imaginação ou a algo que primeiro fica incubado dentro de você para surgir noutro momento, como a gestação, que é feita na escuridão.

Você precisa respeitar o movimento de interiorização da sua Alma, dar tempo para que de fato ela possa lhe guiar no auto conhecimento, da mesma forma que acontece quando colocamos uma sementinha na terra: temos que esperar um tempo para que ela possa brotar.

Quando você utiliza a "sua lua" da pior forma, pode tornar-se ansioso, escandaloso e inconstante. Esse é o jeito da psique sinalizar o quanto você está afastado de si mesmo. Por outro lado, quando consegue aproveitar o que há de melhor nela, você torna-se uma pessoa que corre atrás de seus próprios sonhos, está sempre animada e disposta e, com isso, todos podem notar o seu encanto.

A Lua rege o signo de Câncer e, na Mitologia, está associada à Ártemis ou Diana, a caçadora virgem dos bosques, nos lembrando que devemos ser sempre e, antes de mais nada, caçadores de nós mesmos.

Iemanjá é a senhora dos mares e das águas. É a fonte da vida. Na África, foi sempre associada à fertilidade. Nas danças rituais, reproduz-se o movimento das ondas com as mãos, ou ainda lançando-se os braços para o alto, numa evocação às variações das ondas e à instabilidade das águas.

No Brasil, ela tornou-se o Orixá mais popular. Foi sincretizada, na Umbanda, com a Nossa Senhora e sua evocação é subliminar em festas, como a dos Navegantes, em Porto Alegre. Em Salvador, o dia 2 de fevereiro lhe é consagrado, quando os fiéis concentram-se no Largo do Rio Vermelho e levam milhares de oferendas ao mar, geralmente acomodadas em barquinhos azuis e brancos. No Rio de Janeiro, o Reveillon de Copacabana encampou elementos de seu ritual - o vestir-se de branco e jogar flores brancas e amarelas ao mar, costume que acabou ganhando o Brasil.

Yemanjá seria em geral plácida, compreensiva e pródiga. É a senhora da pescaria farta, da abundância. Fartura, romantismo, convívio familiar em alta e gravidez seriam marcas de um ano sob a sua regência. Amizade, companheirismo, franqueza e vida social ativa (desde com ênfase na família, na casa, nos vizinhos e amigos próximos), seriam também atributos que acompanham Yemanjá. A feminilidade ganharia destaque e tudo o que for orientado ao público feminino teria grandes chances de sucesso. Como Yemanjá também é a senhora da criação e da educação, estima-se que as realizações intelectuais sejam favorecidas. Aspecto que seria fortalecido pela companhia de Oxalá, que a estaria acompanhando neste ano.

Mas as águas são instáveis: hora tranqüilas, hora vigorosas, hora fartas, hora escassas. O que sinalizaria para um ano de mudanças, de abruptas oscilações. Fonte da vida, é ela quem dá, mas é ela também quem tira. De humor geralmente sereno, Yemanjá não aceita, contudo, contestação de sua autoridade, o que pode torná-la irascível. Os seguidores das religiões afro-brasileiras acreditam que um ano de Yemanjá começa e termina com chuvaradas, tormentas, enchentes, ressacas, tragédias no mar, naufrágios, afogamentos. Tudo, enfim, que estiver relacionado à força das águas.

sábado, 24 de dezembro de 2011

OS TRES REIS MAGOS - CORRENTE DA PROSPERIDADE



NO DIA 06 DE JANEIRO FAREMOS A NOSSA TRADICIONAL CORRENTE DA PROSPERIDADE, COM INICIO AS 18H30.

SERÁ UM MOMENTO DE FÉ, DE CARIDADE E DE ESPERANÇA...

“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11.28-30)


Belchior (também Melchior ou Melquior), Baltasar e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três mas sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.

Talvez fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judéia. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo.

Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorridas, assim a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o evangelho, os precedia e parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles.

O ouro pode representa a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém).

O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2).

A mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19: 39 e 40), sendo que estudos no Sudário de Turim encontraram estes produtos.

"Entrando na casa, viram o menino (Jesus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra." (Mt 2, 11).

"Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2, 12). Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.

Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos seus presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países, como por exemplo os de língua espanhola, a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de reis magos.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Assim, Melquior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltasar, mirra em reconhecimento da humanidade

O Nascimento de Jesus - Cid Moreira

MENSAGEM DE NATAL

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

OBALUAIÊ/OMOLU NA UMBANDA - 17 DE DEZEMBRO - DIA DE SÃO LÁZARO


Orixá da transição para a vida astral. Orixá de transformação energética. Senhor dos segredos da vida e da morte. Mestre das Almas. Atua no condicionamento físico e espiritual, na cura das doenças do corpo e da alma.

Não raro, discriminado em muitos terreiros de umbanda, Omolu é cultuado na umbanda como o orixá residente no cemitério que é o responsável pela triagem dos mortos.

Normalmente quando um médium ou filho-de-santo o incorpora no terreiro, tem sua cabeça coberta por um pano da costa em sinal de tradição e respeito, pois o orixá geralmente nunca mostra o rosto em razão de suas feridas, algo que é explicado pela sua mitologia.

Os exus que atuam no cemitério lhes devem obediência. A falange mais conhecida é a dos Caveiras, empregados diretos do orixá.

Anteriormente muito temido, atualmente Omolu é reverenciado em muitos terreiros de umbanda como um orixá extremamente importante, possuindo vários filhos-de-santo, que normalmente são de caráter fechado, aparentando emocionalmente mais idade.

Em alguns ritos, e em especial no candomble, Omulu (ou Omolu) costuma ser confundido ou "mixado" com Obaluaiê. Entretanto, ao menos para a Umbanda, trata-se de dois orixas distintos.

Obaluaiê, geralmente associado a São Lázaro, é o Orixá "médico" com poder sobre todas as doenças e, embora seus domínios sagrados sejam no cemitério (ou Calunga pequena), estes encontram-se acíma do nível da terra.

Já Omulu ou Omolu, é o Orixá responsável por guiar e auxiliar as pessoas na passagem de seu desencarne (morte) e pode ser associado a figura mítiga do barqueiro ou do homem com a foice. Apesar de seus domínios, a exemplo de Obaluaiê, também se encontrarem no interior dos cemitérios, Omulu, ou Omolu, reina do nível da terra para baixo, onde encontram-se, efetivamente os corpos sepultados.

Oração à Santa Luzia

sábado, 10 de dezembro de 2011

AS SETE POTENCIAS ESPIRITUAIS





POR "PEQUENA DISCÍPULA DA RAIZ DE GUINÉ"

As emanações oriundas do Divino, desde as dimensões imateriais sem forma, até os mundos manifestados na forma (astral, etérica e física) são expressas por altas Vibrações Cósmicas, cuja atuação se faz através de Sete Potências Espirituais.

Essas Sete Potências, dentro do conceito da Umbanda são os Sete Orixás: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yemanjá, Yori e Yorima.

Sete são as Linhas da Lei de Umbanda, porque o 7 é o número sagrado de todos os símbolos, é o número de “expansão e centralização” da UNIDADE. É composto do ternário e do quartenário e dessa reunião sai as Variantes da Unidade e constitui o Sagrado Setenário.

Os Orixás atuam em Faixas de Freqüência Vibratória ou Linhas, que se interpenetram e estendem essas Faixas Vibratórias sobre todos os seres, carnados e desencarnados, por afinidade. Portanto, Linha significa a Faixa de Freqüência Vibratória em que estão situadas as Entidades e todas as criaturas humanas, dentro da lei de afinidade.

ORIXALÁ
Essa Faixa Vibratória representa o Principio que atua e regula o Eterno Masculino de todas as coisas.

Estas Entidades são espíritos luminares em missão, dentro da corrente Astral de Umbanda. Muitos são magos e foram altos sacerdotes ou iniciados dos antigos Templos Orientais etc. Essa característica dá margem ao entendimento errôneo de que exista na Umbanda uma Linha do Oriente.

Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia. É muito raro assumirem uma "chefia de cabeça" e quase nunca uma função auxiliar efetiva.


YEMANJÁ
Yemanjá é a mãe do Principio úmido das águas que atua na Natureza das coisas, isto é, a Divindade da Fecundação, da Gestação ou do Eterno Feminino.

Nessa Faixa Vibratória estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a forma de Caboclas. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como Linha do Povo do Mar, Povo das águas, Linha de Nossa Senhora da Conceição, etc.

Suas preces cantadas ou pontos têm ritmo triste, referindo-se sempre ao mar e Orixás da dita Vibração.

YORI
Essa Vibração representa o Princípio em ação na Humanidade, é o Princípio que controla a Lei da Reencarnação.

Nessa Faixa Vibratória estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a Roupagem Fluídica de Crianças. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como linha dos Ibeijadas, de Cosme e Damião, dos Curumins, dos Ibejis, dos Dois-dois, dos Mabaças, etc.

Suas preces cantadas falam muito em papai e mamãe do céu e em mantos sagrados. Algumas destas melodias são alegres, outras tristes.

XANGÔ
Vibração de Xangô, que significa o Senhor da Lei ou da Balança Cármica, isto é, aquele que coordena toda Lei karmânica; o Dirigente das Almas, que afere nosso estado espiritual, que pesa os méritos e os deméritos das criaturas a fim de aplicar a Justiça, o Senhor da Balança Universal.

Nessa Faixa Vibratória estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a forma de Caboclos. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como Linha do Povo da Cachoeira, Linha de São Jerônimo, etc.

Seus pontos cantados são sérias invocações, de imagens fortes e podem ser cantados em vozes baixas.

OGUM
Ogum significa O Fogo da Salvação, isto é, o Mediador, o Controlador dos Choques Cármicos. Considerado como o Orixá das Demandas, das Lutas e das Aflições diversas. No sentido místico é a Divindade que protege os guerreiros.

É a Vibração sob a qual estão situados todos os Espíritos que controlam os choques conseqüentes da execução cármica, como cobranças e reajustes da Lei, dentro de seus efeitos. É a Faixa que atende nas demandas da Fé, das Aflições, das Lutas Morais, etc.

Nessa Faixa Vibratória estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a forma de Caboclos. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como Linha de São Jorge.

Suas preces cantadas ou pontos traduzem invocações para a luta da fé, demandas, etc.

OXOSSI
Essa Vibração significa Ação Envolvente sobre os Viventes da Terra, ou ainda, o Caçador de Almas. O Orixá Oxossi comanda a Vibração que influencia no misticismo das almas e assiste nos males físicos e psíquicos das criaturas.

Esta faixa vibratória espiritual usa muito o prana dos elementos vegetais, na terapêutica oculta.

É a Linha de Força Espiritual sob a qual estão situados todos os Espíritos que se encarregam, particularmente (dentre outros afazeres) da ação doutrinária ou de catequese.

Nessa Faixa estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a forma de Caboclos e Caboclas. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como Linha de S.Sebastião, dos Caboclos da mata, Linha da Jurema, etc.

Suas preces cantadas traduzem beleza nas imagens e na música: são invocações, geralmente tristes, às forças da Espiritualidade e da Natureza.


YORIMÁ
A Linha ou Vibração de Yorimá, significa Potencia ou Ordem Iluminada da Lei. Essa é a linha ou a faixa afim sob a qual estão situados todos os Espíritos que podem exercer uma ação geral sobre os encarnados.

É a Faixa Vibratória que congrega os mestres da magia, da terapêutica natural e oculta. Senhores do cabalismo, são, por excelência os consultadores dos terreiros, os mestres da Magia em fundamentos e ensinamentos, os Senhores da Experiência, adquirida através de seculares encarnações.

Composta dos primeiros Espíritos que foram ordenados a combater o mal em todas as suas manifestações. São os Orixás velhos, verdadeiros Magos, que velando suas formas kármicas, revestem-se das roupagens de Pretos-Velhos, distribuindo e ensinando as verdadeiras mirongas, sem deturpações.

Nessa Faixa Vibratória estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a Roupagem Fluídica de Pretos e Pretas Velhas. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como Linha dos Pretos-Velhos, Linha de São Cipriano, Linha dos Cacarucaio e até como Linha das Almas.

Os pontos cantados são os mais tristonhos entre todos e revelam um ritmo compassado, dolente, melancólico; traduzem verdadeiras preces de humildade.

Postado por TEMPLO DE CULTURA ESPIRITUAL UMBANDISTA MAGIA E CURA DOS ORIXÁS