A
Cabana de Pai José – Seareiros de Ogum, como uma Casa dedicada a Jesus e seu
trabalho, em prol da libertação e ascensão da humanidade em direção à
verdadeira felicidade e paz, busca, no Movimento Umbandista, ser mais uma luz
irradiadora, pela vivência de um espiritualismo sério, evangelizador e
racional. Para isso procura preparar seus médiuns dentro do equilíbrio, da
sobriedade e do exercício sadio da mediunidade, para que possa ir ao encontro
dos seus irmãos de caminhada que procuram o Templo, para aconselhá-los, indicar
os tratamentos espirituais necessários e, principalmente, apontar para eles a
pessoa de Jesus e o caminho do Evangelho, como a maior terapia e instrumento de
cura.
A
Umbanda é cristã e, portanto, nela age Jesus sempre e a todo o tempo. As
Sagradas Vibrações regidas pelos Orixás, que a Umbanda cultua, são vibrações
que emanam das mãos do Cristo Planetário que, no caso do Planeta Terra, é Jesus
Cristo.
Por isso falar de Umbanda sem Jesus é falar de uma seita feiticista e atávica que nada tem a ver com aquela trazida pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas. O Evangelho do Cristo é o instrumento máximo de reforma íntima e Caminho seguro para a frente e para o Alto, e a Umbanda nasceu para ser, por meio de seus Orixás e Guias, arauto solene desse Evangelho libertador.
Por isso falar de Umbanda sem Jesus é falar de uma seita feiticista e atávica que nada tem a ver com aquela trazida pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas. O Evangelho do Cristo é o instrumento máximo de reforma íntima e Caminho seguro para a frente e para o Alto, e a Umbanda nasceu para ser, por meio de seus Orixás e Guias, arauto solene desse Evangelho libertador.
Umbanda
não é mediunismo. O mesmo é um importante instrumento através do qual ouvimos
os nossos irmãos do mundo maior, a nos orientar para o caminho de ascensão e
crescimento. Qualquer papel contrário em termos mediúnicos trata-se, ou de
mistificação por Entidades das Sombras ou psicossomatismo anímico de médiuns
sem doutrina e disciplina.
É
importante que nos situemos, pelo estudo científico e sério, para que
realizemos um exercício mediúnico desprovido de fantasias, teatralidades e
excesso de animismo. A doutrina espírita quando não ensinada aos médiuns ou,
quando, apesar de ensinada, não encontra nele interesse e estudo, transforma a
mediunidade psicofônica (incorporação), em uma verdadeira encenação com
gritinhos histéricos, gesticulações excessivas e comportamentos excêntricos
(com o fim de chamar a atenção), atitudes descomprometidas com a finalidade
essencial do exercício mediúnico, que é aconselhar e indicar o caminho da paz e
da alegria, que está no Evangelho do Cristo.
Há pouco tempo, em conversa com pessoa que hoje milita em outra forma de espiritualismo, tendo se afastado do Movimento Umbandista, onde militou durante muitos anos, este me dizia rindo que “a Globo não sabe o que está perdendo em relação a muitos médiuns da Umbanda”. Isto é uma coisa que muito me entristeceu por saber ser em muitos casos, infelizmente, verdade, por pura vaidade desses médiuns e falta de doutrina séria e disciplinada nas Casas Umbandistas.
Gosto muito de relembrar o que dizia Ramatis a respeito do café e do leite. Mediunidade é como se fosse o café misturado com o leite. O café seria o médium e o leite o Guia. A maior quantidade de médium ou de Guia vai existir a partir da seriedade, doutrina, amor, e limpeza mental do médium.
Há pouco tempo, em conversa com pessoa que hoje milita em outra forma de espiritualismo, tendo se afastado do Movimento Umbandista, onde militou durante muitos anos, este me dizia rindo que “a Globo não sabe o que está perdendo em relação a muitos médiuns da Umbanda”. Isto é uma coisa que muito me entristeceu por saber ser em muitos casos, infelizmente, verdade, por pura vaidade desses médiuns e falta de doutrina séria e disciplinada nas Casas Umbandistas.
Gosto muito de relembrar o que dizia Ramatis a respeito do café e do leite. Mediunidade é como se fosse o café misturado com o leite. O café seria o médium e o leite o Guia. A maior quantidade de médium ou de Guia vai existir a partir da seriedade, doutrina, amor, e limpeza mental do médium.
Emmanuel
nos fala da jarra e da água. A jarra seria o médium e a água o Guia Espiritual.
É necessário que esta jarra esteja limpa para que a água seja distribuída pura.
Se esta estiver com sujeira, com certeza essa água estará contaminada com essa
sujeira. A sujeira a que ele se refere, no caso do exercício mediúnico, são os
atavismos, as superstições e crendices, os psicosomatismos, a vaidade, enfim
tudo aquilo que povoa a mente do médium desavisado e sem doutrina e disciplina
mediúnica. O pior é que esses mesmos médiuns, que na maioria das vezes se dizem
“inconscientes”, apontam para os seus Guias a responsabilidade pelos seus
deslizes, fantasias e teatralidades, pois não admitem e nem se adéquam a um
exercício mediúnico disciplinado, com respeito à hierarquia e à ordem. Esses
médiuns não se comprometem com a razão única de existir “incorporação” na
Umbanda, que é aconselhar e ensinar a encontrar o Cristo. Os Guias para
trabalharem sobre os seus aconselhados não necessitam de pantonímias e
comportamentos bizarros, pois o trabalho é todo astralizado, e estão ali junto
com ele a equipe que atua do lado de lá. Mas, na cabeça de muitos médiuns, se
não mostrar gesticulações excessivas e posturas excêntricas, não estão
incorporados e, portanto, não está acontecendo o “sobrenatural” que tem
que ter aspecto, no mínimo, “bizarro”.
Quando
Emanuel se apresentou para trabalhar com Chico Xavier disse necessitar de três
coisas, da parte do Chico, para aceitar e poder trabalhar com ele. Chico preocupado
perguntou qual seriam essas três coisas. Emanuel respondeu: DISCIPLINA,
DISCIPLINA e DISCIPLINA!
Se
esta era importante para Chico Xavier, esse espírito iluminado que passou pelo
Terra deixando seu rastro de luz, que diremos em relação a nós e ao nosso
mandato mediúnico. Os nossos Guias esperam de nós, por meio do estudo, da
humildade e do Evangelho precisamente essas três coisas: DISCIPLINA, DISCIPLINA
e DISCIPLINA!
No Livro dos Médiuns, o Espírito da Verdade nos alerta solenemente a respeito da função do mediunato quando nos diz, no cap.XXVII, item 303: “ Os Espíritos vêm instruir-vos e guiar-vos na rota do bem e não na das honrarias e da fortuna ou para atender às vossas pequeninas paixões. Se jamais lhe pedissem futilidades ou o que seja além de suas atribuições, ninguém daria acesso aos Espíritos mistificadores. Do que se conclui que só é mistificado aquele que o merece.
No Livro dos Médiuns, o Espírito da Verdade nos alerta solenemente a respeito da função do mediunato quando nos diz, no cap.XXVII, item 303: “ Os Espíritos vêm instruir-vos e guiar-vos na rota do bem e não na das honrarias e da fortuna ou para atender às vossas pequeninas paixões. Se jamais lhe pedissem futilidades ou o que seja além de suas atribuições, ninguém daria acesso aos Espíritos mistificadores. Do que se conclui que só é mistificado aquele que o merece.
Os Espíritos não estão incumbidos de vos instruir nas coisas deste mundo, mas de vos guiar com segurança naquilo que vos possa ser útil para o outro. Quando vos falam das coisas daqui é por considerarem isso necessário, mas não porque o pedis. Se quiserdes ver nos Espíritos os substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então sereis mistificados.
Se
bastasse aos homens dirigir-se aos Espíritos para tudo saberem, perderiam o
livre-arbítrio e sairiam dos desígnios traçados por Deus para a Humanidade. O
homem deve agir por si mesmo. “Deus não envia os Espíritos para lhe aplainarem
a rota da vida material, mas para lhe prepararem a do futuro.”
Isso
é de suma importância para nós, adeptos da Umbanda, pois somos também espíritas
cujo chão, a base, é o conhecimento racional e científico, e ninguém melhor que
Allan Kardec para nos dar esse suporte. A nossa fé não pode ser infantil e vazia,
pois, com certeza, um dia nos evadimos para algo mais concreto e preenchedor do
vazio de Deus e de conhecimento sobre nós mesmos e sobre a nossa vida
pós-sepultura. Infelizmente, o fato da permanência na ignorância, afeitos a
crendices, de grupos e dirigentes, que se dizem umbandista, provocam a evasão
de muitos e muitos “umbandistas” para as seitas protestantes, pela única razão
de terem encontrado nessa “umbanda” apenas uma fé infantil e inútil, em
supostos mediunismos, e em crendices e superstições
Adaptado
do texto do Pai Valdo (Sacerdote Dirigente do T. E. do Cruzeiro da Luz -
RJ)